Para que no abate a carne seja mais macia o sistema de confinamento é o recomendado. O método semi-confinado que, divide o tempo das caipiras dentro e fora dos galpões, oferece maior textura e sabor não só a carne, como também, aos ovos. Já no extensivo, as coloniais podem se alimentar somente de milho e outros nutrientes, contudo, não obterão um resultado tão promissor. “A ave pode ser criada só com milho e alimentos verdes, mas a produtividade dela, em termos de ovos, diminui. É sempre bom dar um pouco de ração”, diz a proprietária do Sítio da Família. Embora o milho atue diretamente na gema tornando-a mais nutritiva e a alimentação verde auxilie no sistema digestivo das caipiras, a ração comercial é indicada para que esta ave tenha um melhor desenvolvimento.

As caipiras, por dividirem o mesmo campo, cruzam entre si e, portanto, não possuem um padrão definido. Algumas têm crista de serra enquanto outras, crista de rosa. As canelas e as pernas podem ser curtas ou longas. O porte geralmente é médio e o colorido das penas reflete o tupi guarani de suas origens. Segundo o criador de caipiras e aves de raça pura do Recanto Santa Clara, em SP, Sandro Henrique, a melhor fase de produção é na primavera. “Elas produzem mais. Botam praticamente todos os dias”, diz ele. De acordo com o criador, o ciclo de mudança de pena e recomposição da caipira acontece após a primavera. “É após a primavera que as caipiras entram novamente no auge da postura. Isso acontece porque na primavera produzem muito e perdem muitas proteínas, cálcio e sais minerais”, conta. Segundo ele, a postura de uma caipira é de 180 ovos/ ano e inicia-se, normalmente, em 8 meses indo até 5 ou 6 anos.

 

Veja abaixo, algumas dicas e cuidados que você deve ter com a sua criação. O material abaixo foi elaborado pela Avifran, portanto, os direitos autorais pertencem à mesma.